Maio, o mês das noivas: de onde veio essa tradição?

A associação entre o mês de maio e os casamentos não é apenas romântica — ela tem raízes históricas, culturais e até mesmo comerciais. E embora hoje essa tradição seja muito comum no Brasil e em muitos outros países, nem sempre foi assim.

A origem veio na Europa

Na Europa antiga, maio marcava a chegada da primavera — símbolo de florescimento, crescimento, fertilidade e novos ciclos. Era comum que os casamentos ocorressem nesse período, aproveitando o clima mais ameno e os cenários naturais mais verdes e floridos.

A ligação com a religiosidade da época

Maio também é considerado, por muitas culturas, o mês dedicado à Virgem Maria. No catolicismo, isso trouxe ainda mais força simbólica ao casamento nesse período, representando pureza, bênção, cuidado e união espiritual.

E o marketing também fez sua parte...

Nos anos 1950, no Brasil, a tradição ganhou força com campanhas publicitárias, revistas femininas e lojas de vestidos de noiva. A ideia de “mês das noivas” passou a ser incentivada comercialmente, aumentando as vendas e impulsionando o mercado de casamentos.

Ainda vale a pena casar em maio?

Embora hoje os casamentos estejam mais espalhados ao longo do ano (especialmente por questões de agenda e de orçamento), maio ainda carrega um simbolismo especial. Para muitas mulheres, é o mês do romantismo, dos votos, do amor e da celebração do amor.

Curiosidade extra: no Japão, é sinônimo de azar!

Enquanto para nós do Ocidente, maio é um mês simbólico e tradicional, no Japão casar em maio é considerado azar. Lá, o mês tem o nome “gogatsu”, e é associado a instabilidade emocional. Ou seja: em cada cultura, tem um significado!

De todo modo, a tradição segue através das gerações, seja considerado como mês de fertilidade ou de azar, o mês de maio não passa despercebido quando o assunto é casamento, sendo uma data muito especial para diversas culturas.